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Título: Interação medicamentosa entre fitoterápicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde e medicamentos convencionais.
Autor(es): Nascimento, Maria Alice Pereira do
Orientador(es): Martucci, Maria Elvira Poleti
Rúbio, Karina Taciana Santos
Membros da banca: Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do
Reis, Adriana Cotta Cardoso
Martucci, Maria Elvira Poleti
Rúbio, Karina Taciana Santos
Palavras-chave: Plantas medicinais
Matéria médica vegetal
Medicamentos - interações
Data do documento: 2020
Referência: NASCIMENTO, Maria Alice Pereira do. Interação medicamentosa entre fitoterápicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde e medicamentos convencionais. 2020. 91 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.
Resumo: As plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos são considerados uma alternativa para o tratamento de diversas doenças. O Sistema Único de Saúde (SUS) possui 12 medicamentos fitoterápicos, padronizados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), sendo eles: alcachofra, aroeira, babosa, cáscara-sagrada, espinheira-santa, garra-do-diabo, guaco, hortelã, isoflavona-de-soja, plantago, salgueiro e unha-de-gato. O objetivo deste trabalho foi avaliar as possíveis interações medicamentosas e eventos adversos resultantes do uso de medicamentos convencionais concomitante ao uso de medicamentos fitoterápicos padronizados no Sistema Único de Saúde. O trabalho foi realizado por meio de uma revisão narrativa da literatura no período entre 1995 e 2020. As plantas medicinais e/ou os medicamentos fitoterápicos são constituídos de compostos químicos, que em sua maioria são responsáveis pelas suas variadas ações farmacológicas. A complexidade dos constituintes aumenta a possibilidade de ocorrer interações quando medicamentos convencionais são utilizados concomitantemente. As interações podem ser úteis, podendo ser utilizadas de forma benéfica, ou ainda desfavoráveis, podendo gerar potencialização do efeito do medicamento, redução de sua eficácia, reações adversas ou não causar modificações no efeito esperado do medicamento. Este trabalho ressalta a importância de considerar os medicamentos fitoterápicos/plantas medicinais com a mesma importância que os medicamentos sintéticos, baseando a conduta clínica em evidências científicas confiáveis, reconhecendo sua eficácia, mas também seus efeitos adversos e a possibilidade de interações medicamentosas tornando, assim, seu uso potencialmente mais seguro.
Resumo em outra língua: Medicinal plants and herbal medicines are considered an alternative for the treatment of several diseases. The Unified Health System (SUS) has 12 herbal medicines standardizerd in the National List of Essential Medicines (RENAME), which are: artichoke, mastic, aloe vera, holy cashew, espinheira-santa, devil's claw, guaco, mint, soy isoflavone, plantago, willow and unhade-gato, which are part of the National List of Essential Medicines (RENAME). The of this work was to evaluate the possible drug interactions and adverse reactions resulting from the use of conventional medicines concomitant with the use of herbal medicines standardizerd in the Unified Health System. The work was carried out through a review of the databases between 1995 and 2020. Medicinal plants and / or herbal medicines are made up of chemical compounds, which are mostly responsible for their varied pharmacological actions. The complexity of the constituents increases the possibility of interactions occurring when conventional drugs are used concomitantly. The interactions can be useful, can be used in a beneficial way or even unfavorable, can generate potentiation of the drug's effect, reduce its effectiveness, adverse reactions or not cause changes in the expected effect of the drug. This work emphasizes the importance of considering herbal medicines / medicinal plants with the same importance as synthetic medicines, basing clinical conduct on reliable scientific evidence, recognizing its effectiveness, but also its adverse effects and the possibility of drug interactions making, thus, its potentially safer use.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2693
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