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dc.contributor.advisorCoêlho, Tamires Ferreirapt_BR
dc.contributor.advisorValle, Flávio Pintopt_BR
dc.contributor.authorSantos, Débora Madeira dos-
dc.date.accessioned2020-03-02T20:22:54Z-
dc.date.available2020-03-02T20:22:54Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationSANTOS, Débora Madeira dos. Meu nome não é: uma discussão sobre assédio na cidade de Mariana. 2018. 73 f. Monografia (Graduação em Jornalismo) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2532-
dc.description.abstractEste trabalho se propõe a refletir e questionar as práticas de assédio contra mulheres na cidade de Mariana (MG). Inicialmente, foi planejada uma intervenção urbana com lambe lambes e, diante da impossibilidade de colagem do material no centro municipal, foi agregada uma discussão sobre o uso do espaço público e de suas possibilidades (ou não) de liberdade de expressão. É abordada a violência contra a mulher considerando como ela se configura culturalmente no Brasil, em diálogo com autoras como Heleieth I. B. Saffioti (1994), Miriam Pillar Grossi (1994) e Maria da Conceição dos Santos (2015), que tratam da violência de gênero elencando os diferentes tipos de opressões. A partir de uma discussão sobre a cultura patriarcal, o trabalho também se baseia na análise de Tânia Maria de Almeida (2004), a partir da qual a sociedade se ancora e justifica essas violências contra as mulheres. Guio-me pelo conceito de observação discutido por Boni e Quaresma (2005) e a perspectiva de entrevistas semiestruturadas a partir de Hauguette (1997) para entender este contexto dentro de Mariana. Também discorro sobre o processo de produção dos lambe-lambes, definidos por Silva e Veneroso (2016) como cartazes de rua que ocupam o mesmo lugar do grafite, que são por si sós subversivos e, por isso, intrínsecos aos manifestos sociais e políticos. Considerando-se que esses veículos comunicacionais permitem levar uma mensagem complexa e cheia de nuances a um grande número de locais, ele foi escolhido com o intuito de instaurar discussões e gerar diálogos sobre o cotidiano nas ruas de Mariana e como se configuram as práticas de assédio dentro da cidade. Também faço uma crítica aberta a um poder público que silencia a mulher e as violências que sofremos cotidianamente. Constatei que a cidade de Mariana preserva não apenas seu patrimônio histórico arquitetônico, mas suas opressões históricas contra as mulheres de forma arraigada ao poder público. Afinal, silenciar essas tentativas de exposição de um problema coletivo da cidade é ser conivente com ele.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsopen accesspt_BR
dc.subjectAssédiopt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectIntervenção urbanapt_BR
dc.subjectLambe-lambept_BR
dc.subjectEspaço públicopt_BR
dc.titleMeu nome não é : uma discussão sobre o assédio na cidade de Mariana.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereeBarretos, Dayane do Carmopt_BR
dc.contributor.refereeCunha, Prussiana Araújo Fernandespt_BR
dc.contributor.refereeValle, Flávio Pintopt_BR
dc.contributor.refereeCoêlho, Tamires Ferreirapt_BR
dc.description.abstractenThis work proposes to reflect and to question practices of harassment against women in the city of Mariana (Minas Gerais, Brazil). Initially, an urban intervention with wheat paste was planned and, due to the impossibility of pasting this material at downtown, a discussion about the use of public space and its possibilities (or not) of freedom of expression was added. Violence against women is approached considering how it is culturally configured in Brazil, in dialogue with authors such as Heleieth I. B. Saffioti (1994), Miriam Pillar Grossi (1994) and Maria da Conceição dos Santos (2015), who deal with gender violence listing the different types of oppression. Based on a discussion about the patriarchal culture, the work is also based on the analysis of Tânia Maria de Almeida (2004), from which society anchors and justifies this violence against women. I am guided by the concept of observation discussed by Boni and Quaresma (2005) and the perspective of semi-structured interviews from Hauguette (1997) in order to understand this context within Mariana. I also discuss about the production process of wheat paste, defined by Silva and Veneroso (2016) as street signs that occupy the same place of graffiti, which are themselves subversive and therefore intrinsic to social and political manifestations. Considering that these communicational vehicles allow to carry a complex message and full of nuances to a great number of places, it was chosen in order of instituting discussions and generating dialogues about the daily life in the streets of Mariana and how the practices of harassment are configured inside of the city. I also openly criticize a government public power that silences women and the violence we suffer every day. I verified that the historical downtown of Mariana preserves not only its historic architectural patrimony, but its historical oppressions against women in a way that is rooted in public power. After all muting these attempts to expose a collective problem of the city is to be conniving with it.pt_BR
dc.contributor.authorID15.1.3121pt_BR
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