Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2300
Título: Caraterização químico-mineralógica das rochas encaixantes das mineralizações auríferas da Mina Cata Preta, distrito Santa Rita Durão, Mariana, Minas Gerais.
Autor(es): Moura, Suzan Lira Goulart de
Orientador(es): Tazava, Edison
Ferreira, Raianny Carolini Ramos
Membros da banca: Tazava, Edison
Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Pimenta, Júlia de Souza
Palavras-chave: Ouro
Jacutinga -MG
Cinturões orogênicos
Determinação mineralógica
Data do documento: 2019
Referência: MOURA, Suzan Lira Goulart de. Caracterização químico mineralógica das rochas encaixantes das mineralizações auríferas da Mina Cata Preta, distrito Santa Rita Durão, Mariana, Minas Gerais. 2019. 68 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: Situado na borda sul do Cráton São Francisco, o Quadrilátero Ferrífero, importante distrito metalogenético, abriga significativos depósitos auríferos, tendo sido, do início do século XVIII ao fim da década de setenta, a região que mais explotou ouro no Brasil, com produção histórica ultrapassando 1.000 toneladas. Na região, os depósitos de ouro podem associar-se ao greenstone belt Rio das Velhas (sequência metavulcanossedimentar arqueana do Supergrupo Rio das Velhas), aos metaconglomerados da Formação Moeda e às formações ferríferas da Formação Cauê (rochas metassedimentares paleoproterozóicas do Supergrupo Minas). Na Mina da Cata Preta as mineralizações auríferas situam-se no flanco leste invertido do Sinclinal Santa Rita, que se apresenta cisalhado no contato do itabirito da Formação Cauê sobre o quartzito da Formação Cercadinho, rochas encaixantes das mineralizações do tipo jacutinga e orogênica, respectivamente. Na mina, os antigos trabalhos mineiros foram desenvolvidos, nos quartzitos ferruginosos pertencentes a Formação Cercadinho, através da instalação de dezenas de galerias que seguem a direção dos veios quartzosos e, os itabiritos manganesíferos pertencentes a Formação Cauê, foram lavrados a céu aberto na região na forma de catas. As amostras das rochas hospedeiras da mineralização aurífera do tipo jacutinga, analisadas neste estudo, possuem uma química de rocha total bastante simples, sendo constituída, essencialmente, por MnO, Fe2O3 e Al2O3. Essas mesmas amostras, quando comparadas aos dados disponíveis na bibliografia, exibem um altíssimo enriquecimento em MnO e uma significativa depleção nos valores de Fe2O3, valores esses que se justificam pela mineralogia da rocha hospedeira que, na área de estudo, constituem bolsões de rochas escuras brechadas cuja matriz é composta por óxido de manganês impregnada por especularita. Os sistemas de veios quartzosos, pertencentes à Formação Cercadinho, hospedeiros do minério aurífero orogênico, orientam-se na região segundo NE-SW e, quando se encontram (sub) paralelos à foliação (mergulhando para SE) e possuem suas bordas assinaladas por turmalinitos finos, são comumente mineralizados, sendo utilizados como guia prospectivo.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2300
Aparece nas coleções:Engenharia Geologica

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MONOGRAFIA_CracterizacaoQuimicoMineralogica.pdf10,17 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons