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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2150
Título: | Necessidades em saúde entre as microrregiões do estado de Minas Gerais. |
Autor(es): | Silva, Jaqueline Luciana da |
Orientador(es): | Santos, Cristiane Márcia dos |
Membros da banca: | Tomaz, Flávia Silvia Corrêa Oliveira, Márcio Vinícius de Santos, Cristiane Márcia dos |
Palavras-chave: | Saúde pública - administração - Minas Gerais Economia da saúde - Minas Gerais Saúde pública - avaliação - Minas Gerais Indicadores de saúde - Minas Gerais SUS - Minas Gerais |
Data do documento: | 2019 |
Referência: | SILVA, Jaqueline Luciana da. Necessidades em saúde entre as microrregiões do estado de Minas Gerais. 2019. 38 f. Monografia (Graduação em Ciências Econômicas) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2019. |
Resumo: | Minas Gerais é composta por sessenta e seis microrregiões nas quais o governo aplica políticas sociais, mas entre estas regiões existem significativas heterogeneidades interregionais, tanto no aspecto demográfico quanto em suas condições de capacidade instalada de serviços de saúde. Assim, por existir diferenças entre as microrregiões do Estado, é plausível se pensar em instrumentos que auxiliem políticas públicas no setor de saúde permeando o tema da equidade na alocação de recursos, sem ignorar o perfil epidemiológico e especificidades regionais, portanto devem ser consideradas as desigualdades entre as necessidades de saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição de recursos e gastos totais com saúde por habitante, em 2008 e 2018, e verificar a situação das microrregiões do estado de Minas Gerais no que diz respeito às desigualdades nas necessidades de saúde, para o ano de 2018. Para tanto, a partir do método de análise fatorial foi criado um Índice de Necessidade de Saúde (INS) englobando o conjunto de variáveis com aspectos epidemiológicos e socioeconômicos, sendo estas: mortalidade com idade inferior a 5 anos, taxa de fecundidade, proporção de óbitos mal definidos, taxa de analfabetismo, porcentagem de pessoas com renda domiciliar menor que meio salário mínimo, proporção de domicílios urbanos com coleta de lixo e população de idosos. Assim objetiva-se refletir neste índice as condições de saúde das distintas microrregiões do Estado. Verificou-se que alocação de recursos para o Sistema único de Saúde (SUS) apresentou características de iniquidade entre 2008 e 2018, e no que diz respeito ao INS, observou-se que as desigualdades no acesso aos serviços e na qualidade da atenção à saúde têm se mostrado persistentes em algumas microrregiões do Estado. As mesorregiões Norte de Minas e Jequitinhonha apresentaram quatro microrregiões com alta necessidade de saúde; o Vale do Mucuri duas microrregiões e o Vale do Rio Doce apresentou três microrregiões com alta necessidade de saúde. A maioria destas obtiveram menores transferências para o SUS do que necessitavam, enquanto outras microrregiões com baixa necessidade de saúde, como as microrregiões de Ituiutaba, Uberlândia, Patrocínio, Patos de Minas, Frutal e Uberaba, por exemplo, receberam uma porcentagem dos recursos para o SUS em relação ao total dos recursos maiores que suas necessidades de saúde. Deste modo, a contribuição deste trabalho está na criação de um indicador de necessidades de saúde, com intuito de auxiliar nos processos de elaboração de políticas públicas direcionadas ao bem-estar das populações, assim, de acordo com as necessidades da população aplicar-se-iam políticas que objetivassem a redução das desigualdades entre as localidades, dado que o mesmo possibilitaria a avaliação de políticas e programas, orientando a elaboração ou melhorando programas já existentes de forma a promover a saúde, e sobretudo, alocando de forma mais equitativa os recursos aplicados neste setor, conforme as distintas necessidades de saúde. |
Resumo em outra língua: | Minas Gerais is composed of sixty-six microregions in which the government applies social policies, but among these regions there are significant heterogeneities interregional, both in the demographic aspect and in their capacity conditions Health services. Thus, because there are differences among the microregions of the state, it is plausible to think about tools that help public policies in the health sector permeating the theme of equity in resource allocation, without ignoring the epidemiological profile and specificities. Therefore, the inequalities among health needs should be considered. This study aimed to analyze the distribution of resources and total expenditures with health per inhabitant, in 2008 and 2018, and to verify the situation of the microregions of the state of Minas Gerais in relation to inequalities in health needs, for the year of 2018. To this end, from the factorial analysis method, a Health Need Index (HNI) was created encompassing the set of variables with epidemiological and socioeconomic aspects, which are: mortality under 5 years of age, fertility rate, Proportion of ill-defined deaths, illiteracy rate, percentage of people with household income lower than half minimum wage, proportion of urban households with garbage collection and elderly population. Thus, it is objective to reflect in this index the health conditions of the different microregions of the state. It was found that resource allocation for the Unified Health System (SUS) presented characteristics of iniquity between 2008 and 2018, and with regard to the HNI, it was observed that inequalities in access to services and in the quality of health care have been shown persistent in some microregions of the state. The mesoregions North of Minas and Jequitinhonha presented four microregions with a high need for health; The Vale do Mucuri two microregions and the Vale do Rio Doce presented three microregions with a high need for health. Most of these obtained lower transfers to SUS than they needed, while other micro-regions with low health needs, such as the microregions of Ituiutaba, Uberlândia, Patrocínio, Patos de Minas, Frutal and Uberaba, for example, received a percentage of the resources for the SUS in relation to the total resources greater than their health needs. Thus, the contribution of this work is in the creation of an indicator of health needs, in order to assist in the processes of elaboration of public policies directed to the welfare of the populations, therefore, according to the needs of population would apply policies aimed at reducing inequalities between localities, as it would enable the evaluation of policies and programmes, guiding the elaboration or improvement of existing programs in order to promote health and above all, allocating more equitably the resources applied in this sector, according to the different health needs. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2150 |
Aparece nas coleções: | Ciências Econômicas |
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