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dc.contributor.advisorGonçalves, Leonardo Eustáquio da Silvapt_BR
dc.contributor.advisorFonseca, Marco Antôniopt_BR
dc.contributor.authorGonçalves, Wagner Fernandes-
dc.date.accessioned2019-12-04T11:42:02Z-
dc.date.available2019-12-04T11:42:02Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationGONÇALVES, Wagner Fernandes. A natureza do contato entre o Complexo do Bação e as sequências supracrustais adjacentes, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. 2019. 71 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2146-
dc.description.abstractO Quadrilátero Ferrífero (QF) é uma região polideformada de complexo arcabouço estrutural, que envolve terrenos metamórficos Arqueanos, sequências greenstone belt Neoarqueanas e rochas supracrustais Paleoproterozoicas caracterizadas por sedimentação plataformal. O Complexo Metamórfico do Bação (CMB), situado na porção central do QF, faz parte do embasamento cristalino e possui relações de contato tectônicas com as rochas supracrustais cujo caráter ainda não está claramente estabelecido. Sem consenso na literatura sobre a sua natureza, o mesmo pode se apresentar com indicadores cinemáticos transcorrentes ora dextrais, ora sinistrais, e portanto sugestivos de deslocamentos direcionais. Isso problematiza a interpretação existente da ascensão do corpo dômico durante o colapso Transamazônico defendida por diversos autores, dentre eles Gomes (1985) e Marshak & Alkmim (1989), uma vez que, neste último caso, relações de contatos normais seriam mais plausíveis. De outro lado, porém, podem corroborar a concepção de um modelo direcional não-coaxial com planos de fluxo verticalizados, proposto por Endo et al (1996). Esta problemática justifica a presente abordagem, que busca investigar os contatos entre o CMB e as rochas supracrustais do QF, no intuito de melhor configurar a natureza entre ambos. Para isso, foram feitas seções nas bordas da estrutura dômica, gerando mapas litoestruturais de detalhe, com dados petrográficos e estruturais descritivos e cinemáticos na zona de interface. Com base nas análises realizadas, propõe-se que a colocação do CMB se deu durante o evento Rio das Velhas II (Farina et al. 2015) gerando a zona de cisalhamento no contato com as rochas supracrustais de domínio transcorrente oblíquo com regime dúctil. Entretanto, esta zona passou por fases de reativação com movimentos não-coaxiais em eventos posteriores, sendo o Brasiliano o mais penetrativo, confirmando o cavalgamento do Anticlinal de Mariana sobre o CMB e deste sobre o Sinclinal Moeda.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsopen accesspt_BR
dc.subjectGeologia estruturalpt_BR
dc.subjectCisalhamentopt_BR
dc.subjectRochas metamórficas - milonitospt_BR
dc.subjectQuadrilátero Ferríferopt_BR
dc.titleA natureza do contato entre o Complexo do Bação e as sequências supracrustais adjacentes, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereeGonçalves, Leonardo Eustáquio da Silvapt_BR
dc.contributor.refereeGomes, Caroline Janette Souzapt_BR
dc.contributor.refereeEndo, Issamupt_BR
dc.description.abstractenThe Quadrilátero Ferrífero (QF) is a polydeformed terrain which displays complex structural evolutionary process. It involves Archaean metamorphic nuclei of basement rocks, Neoarquean greenstone belt sequences and Plataformal Paleoproterozoic supracrustal rocks. One of the basement complex is the Complexo Metamórfico do Bação (CMB), which is located in the central portion of the QF. The contacts of the CMB with the supracrustal rocks are supposed to be made by reverse faults. However, the nature of this contact is still disputed for it also may be made through dextral or sometimes sinistral transcurrent faults, thus indicating lateral displacements as proposed by Endo et al. (1996). Another problem arises if one considers the most accepted model of dome emplacement. Some authors suggest a model which encompasses the uprising of the basement domes during the Paleoproterozoic, with the resulting collapse of the supracrustal through normal faults (Gomes, 1985 and Marshak & Alkmim (1989). As a result, the present investigation arises. In order to unravel the materials and structures along the contact of the CMB and the supracrustal rocks we have made 6 detailed geological sections. These sections contain the description of the materials, the set of structures, their geometric analyses with a special focus on their kinematics. Based on the analyzes made, it is proposed that the emplacement of the CMB occurred during the Rio das Velhas II event (Farina et al., 2015) generating the shear zone in the contact with the supracrustal rocks of oblique transcurrent domain with ductile regime. However, this zone underwent phases of reactivation with non-coaxial movements in later events, with the Brasiliano being the most penetrative, confirming the upward movement of Mariana Anticline on the CMB and on the Moeda Sincline.pt_BR
dc.contributor.authorID13.1.1532pt_BR
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