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Título: Análise geofísica do baixo gravimétrico do Espinhaço Setentrional.
Autor(es): Schffer, Paula Nogueira Machado
Orientador(es): Barbosa, Maria Sílvia Carvalho
D’Angelo, Taynara
Membros da banca: Barbosa, Maria Sílvia Carvalho
Costa, Alice Fernanda de Oliveira
Oliveira, Luis Artur Souza
Palavras-chave: Geofísica
Geologia estrutural
Deconvolução de Euler
Data do documento: 2019
Referência: SCHFFER, Paula Nogueira Machado. Análise geofísica do baixo gravimétrico do Espinhaço Setentrional. 2019. 68 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: A "Província do Grande Baixo Gravimétrico" corresponde a uma anomalia gravimétrica de grande expressão na parte central do estado da Bahia. Tectonicamente, encontra-se posicionada na porção setentrional do cráton São Francisco, relacionada aos domínios da Serra do Espinhaço Setentrional e Vale do Paramirim. O grande baixo gravimétrico apresenta forma elipsoidal com eixo aproximadamente N30-45 W e dimensões aproximadas de 190x60 km. Para solucionar a causa do baixo gravimétrico, mapas temáticos dos dados de gravimetria de satélite e dos dados aerolevantados de magnetometria foram executados para análise quali-quantitativa, buscando a compreensão das estruturas maiores existentes na área. Perfis de inversão dos dados de gravimetria e magnetometria (deconvolução de Euler) foram executados, visando a análise 2D das estruturas presentes na área. O banco de dados de aeromagnetometria utilizado é do Projeto 2020 (Projeto Espinhaço Setentrional), disponibilizado pela a Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM) e de gravimetria de satélite é obtido da Missão TOPEX/Poseidon lançada pela CNES/NASA. As análises permitiram observar as Falhas regionais de Muquém, Santo Onofre e Carrapato e mais precisamente a Geofratura Espinhaço, que atinge grandes profundidades quando analisada nos perfis magnetométricos e gravimétricos. A superfície de Descontinuidade de Moho para a área foi interpretada alcançando 30 km de profundidade. Conclui-se que, ao analisar as diferentes profundidades que a Descontinuidade de Moho apresenta, reflete uma compensação isostática flexural em decorrência da significante espessura supracrustal (atingindo até 8 km). Somada à relevante profundidade que a Geofratura Espinhaço atinge na região, esses fatores são indicados como principais causas do Grande Baixo Gravimétrico do Espinhaço Setentrional, sendo que trabalhos futuros de modelagem são apontados, para conclusões mais refinadas.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2099
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