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Título: Existe uma influência climática na morfometria de bacias litorâneas brasileiras?
Autor(es): Drummond, Pedro Dutra
Orientador(es): Val, Pedro Fonseca de Almeida
Martins, Ramon Messias
Membros da banca: Val, Pedro Fonseca de Almeida
Bezerra, Daniel Peifer
Lopes, Fabrício Antônio
Palavras-chave: Morfometria
Fatores climáticos
Bacias hidrográfica
Geomorfologia
Data do documento: 2019
Referência: DRUMMOND, Pedro Dutra. Existe uma influência climática na morfometria de bacias litorâneas brasileiras? 2019. 42 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica). Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: A geomorfologia das paisagens é conhecida por registrar informações da taxa de elevação da topografia ao longo do tempo e história tectônica. Diversos estudos utilizam da morfometria da paisagem para entender como se relacionam os processos tectônicos, litológicos e climáticos em regiões tectonicamente ativas. Porém, existem poucos estudos em regiões tectonicamente inativas que buscam entender os efeitos de processos climáticos e litológicos na evolução do relevo. O presente trabalho testa relações morfométricas, climáticas e pedológicas em 67 bacias costeiras brasileiras entre as latitudes 2,75º S a 18,5 º S e utiliza reconstruções de paleo-elevações da foz de 27 rios da mesma região para verificar a existência de outros processos que prejudiquem a interpretação da influência climática. A relação do índice de declividade (ksn) e gradiente topográficos revelaram tendências distintas com a variação de precipitação das bacias, já os valores de concavidade das bacias estudadas se mostraram independentes de variações climáticas, litológicas e pedológicas. As diferenças entre as elevações atuais e as paleo-elevação da foz dos rios exibem padrões de crescimento em direção a latitudes mais baixas que podem ser provocadas por topografias pré-existentes, influencias de plumas mantélicas ou flexura da crosta induzida por erosão. Os resultados indicam que o clima pode influenciar a forma da paisagem em regiões de margem continental passiva. A análise morfométrica se mostrou uma ferramenta útil que pode ser utilizada em regiões tectonicamente inativas para o entendimento da influência do clima, porém deve ser usada com cuidado pois essas regiões, apesar de serem consideradas tectonicamente inativas podem ter sofrido influências isostáticas ou mantélicas durante sua evolução.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2089
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