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dc.contributor.advisorRuela, André Luis Moraispt_BR
dc.contributor.authorMarques, Daíse Cristiane Caetano-
dc.date.accessioned2019-07-31T16:25:22Z-
dc.date.available2019-07-31T16:25:22Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationMARQUES, Daíse Cristiane Caetano. Estratégias terapêuticas disponíveis no Brasil para tratamento da leishmaniose visceral : formulações farmacêuticas. 2019. 53 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1992-
dc.description.abstractA leishmaniose visceral (LV) é uma doença negligenciada e se caracteriza como uma zoonose de evolução crônica que, se não tratada, pode levar ao óbito em até 90% dos casos. O objetivo desta revisão de literatura foi elaborar um estudo sobre as estratégias terapêuticas disponíveis no Brasil para tratamento da LV. O antimoniato pentavalente de N-meglumina é um fármaco usado há décadas como primeira linha de tratamento da LV. Além da atividade leishmanicida, os antimoniais podem induzir respostas pró-inflamatórias que desempenham um importante papel no controle da progressão da LV. O fármaco antifúngico anfotericina B possui amplo espectro de atividade, sendo usado no tratamento de infecções fúngicas sistêmicas graves e também no tratamento de segunda escolha das leishmanioses. As formulações de anfotericina B convencionalmente usadas no tratamento da LV são suspensões do fármaco contendo o sal biliar desoxicolato de sódio. Esta terapia comumente resulta em efeitos adversos graves, como a insuficiência renal. Com o advento da nanotecnologia e novos sistemas de liberação, delinearam-se novas estratégias terapêuticas para administração da anfotericina B, tais como os complexos lipídicos e os lipossomos unilamelares. Apesar destas formulações lipídicas da anfotericina B apresentarem um perfil de segurança maior, com destaque a formulação lipossomal, existe uma diferença bastante expressiva no custo entre os medicamentos, o que impede sua ampla utilização no tratamento da LV nos países em desenvolvimento, como ocorre no Brasil. Além disso, a falta de alternativas intercambiáveis entre os medicamentos disponíveis no Brasil, do tipo genérico ou similar, é outro ponto que demonstra a fragilidade das estratégias terapêuticas para tratamento da LV.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsopen accesspt_BR
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dc.subjectLeishmaniose visceral - tratamentopt_BR
dc.subjectAgentes antiinfecciosospt_BR
dc.subjectAnfotericina Bpt_BR
dc.titleEstratégias terapêuticas disponíveis no Brasil para tratamento da leishmaniose visceral : formulações farmacêuticas.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereeRuela, André Luis Moraispt_BR
dc.contributor.refereeSebastião, Elza Conceição de Oliveirapt_BR
dc.contributor.refereeSilva, Débora Fariapt_BR
dc.description.abstractenVisceral leishmaniasis (VL) is an important neglected disease that has been characterized as a chronic evolutionary zoonosis leading to death in up to 90% of cases if untreated. The aim of this review was to elaborate a study on the therapeutic strategies available in Brazil for the treatment of VL. Meglumine antimoniate is a drug that has been used for decades as the first line of VL treatment. In addition to leishmanicidal activity, antimoniate may induce pro-inflammatory responses that play an important role in controlling the progression of VL. Antimoniate exhibits cardiotoxicity, hepatotoxicity, and nephrotoxicity that have been limiting its use. Amphotericin B(AmB) is an antifungal medication with a broad spectrum of activity, and it has used in the treatment of systemic fungal infections and in the second line of leishmaniasis treatment. The amphotericin B formulations conventionally used in the treatment of VL are AmB suspensions with sodium bile salt deoxycholate. This therapy usually results in serious adverse effects, inducing nephrotoxicity. From the advent of nanotechnology, novel delivery systems emerged as therapeutic strategies for AmB administration, such as lipid complexes and unilamellar liposomes. Although these lipid formulations with AmB present an enhanced safety profile, mainly the liposomal formulation, the expansive costs of these two medicines limited their wide use in practical clinical in the treatment of VL in endemic regions of developing countries, as occurs in Brazil. In addition, the lack of interchangeable alternatives available in Brazil, such as generic and similar drugs, is another point that demonstrates the fragility of the therapeutic strategies for VL treatment.pt_BR
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