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Título: Caracterização petrográfica-petrológica do Pluton Itacambira, Bloco Itacambira-Monte Azul, Minas Gerais.
Autor(es): Moraes, Letícia Evangelista
Orientador(es): Fonseca, Marco Antônio
Evangelista, Hanna Jordt
Membros da banca: Fonseca, Marco Antônio
Medeiros Junior, Edgar Batista de
Bersan, Samuel Moreira
Palavras-chave: Petrologia
Rocha ígneas - Pluton
Orógeno Araçuaí - MG
Granito
Data do documento: 2019
Referência: MORAES, Letícia Evangelista. Caracterização petrográfica-petrológica do Pluton Itacambira, Bloco Itacambira-Monte Azul, Minas Gerais. 2019. 42 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: O embasamento Arqueano do Orógeno Araçuaí, representado em sua porção norte pelo Bloco Itacambira-Monte Azul, engloba as rochas gnáissicas do Complexo Porteirinha e os granitoides da Suíte Rio Itacambiruçu. Apesar de ainda ser pouco estudada, tal região apresenta informações importantes sobre os processos evolutivos que ali ocorreram. A partir deste trabalho foi possível obter novos dados petrográficos, geoquímicos e geocronológicos sobre um novo pluton na região do anticlinal de Itacambira, região sul do Bloco Itacambira-Monte Azul. Até então não reportado na literatura, tal pluton foi designado informalmente como Pluton Itacambira e nele ocorrem termos quartzo feldapáticos em geral de granulação grossa e com foliação em geral bem desenvolvida, podendo apresentar feições do tipo enclaves microgranulares máficos. Compreende rochas do tipo meta-quartzo dioritos, metatonalitos, metagranitos e aplitos, ambas de natureza calcialcalina. Através de datação U-Pb em grãos de zircão obteve-se uma idade concórdia de 2818,2 ± 6,8 Ma. Esta idade surge como uma nova evidência de acresção crustal na transição Meso-Neoarqueano, responsável pela colocação do Pluton Itacambira no Bloco Itacambira-Monte Azul, caracterizando um quinto processo evolutivo dos quatro até então datados na região por Bersan et al. (2018) e Silva et al. (2016). Além disso obteve-se uma idade de intercepto inferior de 533 ± 53 Ma. Tal idade corrobora a idade do metamorfismo ocorrido durante o evento Brasiliano, indicando que as rochas em questão foram afetadas por este evento. A partir dos dados obtidos no presente trabalho foi possível melhor caracterizar as rochas pertencentes ao Bloco Itacambira-Monte Azul que afloram na região de Itacambira. Com isso, observou-se uma certa inconsistência nas cartografias propostas por Noce et al. (2012) e Guimarães et al. (2012) para as Folhas Itacambira e Botumirim, respectivamente. Este trabalho surge no intuito de trazer novos dados que possam sanar parte da lacuna existente no conhecimento geológico do Bloco Itacambira-Monte Azul.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1939
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