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Título: Geometria da Falha de Água Quente e seu papel na zona externa da Faixa Araçuaí ao longo do paralelo de Abre Campo, Minas Gerais.
Autor(es): Faversani, Gregório
Orientador(es): Barbosa, Maria Sílvia Carvalho
Endo, Issamu
Membros da banca: Barbosa, Maria Sílvia Carvalho
Fonseca, Marco Antônio
Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva
Palavras-chave: Quadrilátero Ferrífero - MG
Geofísica
Geologia estrutural
Prospecção - métodos potenciais
Data do documento: 2019
Referência: FAVERSANI, Gregório. Geometria da Falha de Água Quente e seu papel na zona externa da Faixa Araçuaí ao longo do paralelo de Abre Campo, Minas Gerais. 2019. 91 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: A Falha de Água Quente caracteriza-se como uma falha de cavalgamento de idade paleoproterozoica com transporte de massas dirigido de NNE para SSW justapondo rochas gnáissicas dos complexos Santa Bárbara e Mantiqueira sobre as unidades do Supergrupo Minas e se articula com a falha de descolamento basal da Nappe Ouro Preto denominada Zona de Cisalhamento São Vicente. O traço cartográfico aflorante da Falha de Água Quente corresponde à posição de mergulho original da falha, resultante da rotação rígida imposto à falha, devido a atuação do evento Brasiliano de vetor tectônico posicionado ortogonalmente ao vetor tectônico original de nucleação da Falha de Água Quente. O traço atual da falha possui direção N-S em sua maior extensão na borda leste do Quadrilátero Ferrífero (QFe), infletindo para W a partir da zona periclinal da anticlinal de Mariana e se estendendo até a região do Pico do Engenho, em Congonhas. O volume de rochas dos complexos metamórficos situados na capa da falha se encontra redobrado e estruturado em sinclinais e anticlinais de escala regional, com direção axial N-S e vergência para W. Através de modelagens geométricas de dobras levando-se em consideração a relação entre o comprimento de onda e a amplitude pode-se determinar a profundidade da superfície de descolamento basal. A aplicação de métodos geofísicos torna possível determinar a profundidade e a geometria da zona cisalhada e, consequentemente, entender como a falha pode estar influenciando e limitando o sistema de dobramento em profundidade. Para tanto, foram analisados qualitativamente os dados geofísicos magnetométricos obtidos em programas de aerolevantamentos e processados pelo geofísico da CPRM, Antonino Borges; e gravimétricos obtidos por satélite, na missão TOPEX/Poseidon, para a investigação da área em subsuperfície, em escala regional, assim como a resposta dos diferentes litotipos presentes e sua disposição na área. Posteriormente, a estruturação das porções próximas à falha foi caracterizada, gerando mapas de detalhe a fim de obter a disposição da falha em superfície. A análise quantitativa feita a partir da deconvolução de Euler dos dados magnetométricos e gravimétricos, seguidapela interpolação e integração geofísica-geológica, resultaram em um modelo 3D gravimétrico regional e dois modelos de detalhe das superfícies das falhas de Água Quente e Dom Silvério em profundidade. Com isso, foi possível determinar a geometria da falha em profundidade, assim como seu papel na deformação regional e sua conexão com a sutura de Abre Campo. A investigação foi realizada ao longo de uma geotransversal, de direção E-W, delimitado a leste pelo meridiano de Manhuaçu e a oeste pelo meridiano de Moeda.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1875
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