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Título: Finanças comportamentais, personalidade e risco : uma análise desses aspectos no processo de tomada de decisão.
Autor(es): Fugiwara, André Stefano
Orientador(es): Barros, Thiago de Sousa
Membros da banca: Barros, Thiago de Sousa
Benedicto, Bianca Vieira
Mendes, Chrystian Soares
Palavras-chave: Probabilidade - estudo e ensino
Risco - economia
Personalidade
Finanças comportamentais
Data do documento: 2019
Referência: FUGIWARA, André Stefano. Finanças comportamentais, personalidade e risco : uma análise desses aspectos no processo de tomada de decisão. 2019. 53 f. Monografia (Graduação em Ciências Econômicas) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: Normalmente na economia, quando se trata da tomada de decisão dos agentes econômicos sobre o risco, tem-se como base principal a Teoria da Utilidade. Porém, novos estudos em finanças comportamentais tem sido motivo de grande discussão, como Barros (2015) e Nunes (2017), pois evidenciam que os indivíduos sofrem de vieses no processo decisório, fazendo com que as decisões nem sempre tendem a otimização. Assim, este estudo tende a contribuir com este tema, onde fora realizada uma pesquisa realizada entre 2018 e 2019, que analisou 211 estudantes de graduação e pós-graduados, levando em consideração a relação entre os traços de personalidade e vieses comportamentais. Os resultados obtidos na pesquisa mostraram que dois traços de personalidade (extroversão e abertura) têm uma relação positiva com vieses de enquadramento e concepções errôneas de probabilidade (decisões pouco prováveis), observou-se também uma relação positiva e significante do traço de personalidade de estabilidade com o viés de ‘concepções errôneas de probabilidade’. Outra constatação que se teve é que o grau de instrução dos indivíduos não tem relação com a ocorrência dos eventos, indicando então que os mesmos ocorrem independentemente do nível de estudos dos indivíduos. Tais resultados enfatizam a importância de estudar este tema por uma nova ótica econômica, como é o caso das finanças comportamentais, trazendo contribuições para o entendimento da tomada de decisão dos agentes, evidenciando como suas características pessoais e personalidade interferem nesse processo.
Resumo em outra língua: Usually in the economy, when it comes to the decision-making of the economic agents on the risk, it has as main base the Theory of the Utility. However, new studies in behavioral finances have been the subject of a great deal of discussion, such as Barros (2015) and Nunes (2017), since they show that individuals suffer from bias in the decision process, making decisions do not always tend to optimize. Thus, this study tends to contribute to this theme, where a survey was conducted between 2018 and 2019, which analyzed 211 undergraduate and postgraduate students, taking into account the relationship between personality traits and behavioral biases. The results obtained in the research showed that two personality traits (extroversion and openness) have a positive relationship with biases of framing and erroneous conceptions of probability (unlikely decisions), a positive and significant relation of personality trait of stability with the bias of 'erroneous conceptions of probability'. Another finding was that the level of education of individuals is not related to the occurrence of events, indicating that they occur independently of the level of studies of the individuals. These results emphasize the importance of studying this theme from a new economic perspective, such as behavioral finances, bringing contributions to the understanding of agents' decision making, showing how their personal characteristics and personality interfere in this process.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1779
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