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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1553
Título: | Análise sobre a relação da questão social e a destituição do poder familiar no Brasil. |
Autor(es): | Morais, Maria Emília Aparecida de |
Orientador(es): | Arbia, Alexandre Aranha |
Membros da banca: | Mascarenhas, Raquel Mota Silva, Marlon Garcia da Arbia, Alexandre Aranha |
Palavras-chave: | Capitalismo - aspectos sociais Família Estado Direito |
Data do documento: | 2018 |
Referência: | MORAIS, Maria Emília Aparecida de. Análise sobre a relação da questão social e a destituição do poder familiar no Brasil. 2018. 61 f. Monografia (Graduação em Serviço Social) - Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018. |
Resumo: | A Revolução Francesa foi responsável por transformar radicalmente as bases organizacionais da sociedade feudal, modificando-a em uma nova ordem social. Com o surgimento do Estado, surge também a necessidade de mediar as ações sociais através de uma nova composição estrutural. Para atender a essa demanda, cria-se uma instituição que se faz responsável por regular a sociabilidade dos sujeitos, utilizando o direito enquanto forma jurídica para tal. Com a consolidação desse novo sistema, surgem novos conflitos e inconformidades inerentes a ele, que por sua vez não consegue se sobrepor a elas. Dessa forma, essas questões, como o pauperismo por exemplo, se mantêm e se aprofundam de acordo com períodos históricos/econômicos e regiões, fazendo com que famílias que vivenciam diretamente as expressões da questão social sejam muitas vezes desassistidas pelo Estado e pelo Direito. Esse fato tem como uma de suas consequências a perda do poder familiar sobre crianças e adolescentes, que são encaminhados para famílias substitutas sob a ótica de preservação de seus direitos; uma vez que as famílias biológicas tidas como responsáveis pela criação, sustento e proteção dos mesmos, não obtém êxito nessas tarefas. O presente trabalho traz uma análise crítica sobre a relação entre o capitalismo e sua gênese com a questão social, o direito enquanto forma jurídica e a destituição do poder familiar. |
Resumo em outra língua: | The French Revolution was responsible for radically transforming the organizational structures of feudal society, changing it into a new social order. As the emergence of the State, there is also the need to mediate social actions through a new structural composition. To meet this demand, an institution is created that responsible for regulating the sociability of the subjects, using the law as a form for this purpose. With the consolidation of this new system, new conflicts and inherent nonconformities, which in turn can not overlap with them. Therefore, these questions, such as pauperism, for example, are maintained and deepened in according to historical / economic periods and regions, making families who experience directly the expressions of the social question are often disregarded by the State and by the Law. This fact has as one of its consequences the loss of family power over children and adolescents, who are referred to surrogate families under the preservation of their rights; whereas the biological families held responsible for creation, sustenance and protection of them, is not successful in these tasks. The present work brings a critical analysis on the relationship between capitalism and its genesis with the social question, the law as a legal form and the removal of family power. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1553 |
Licença: | Autorização concedida à Biblioteca Digital de TCC’s da UFOP pelo(a) autor(a) em 20/12/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação. |
Aparece nas coleções: | Serviço Social |
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