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Título: Separação magnética de ustulado de minério hematítico.
Autor(es): Neuppmann, Pedro Henrique
Orientador(es): Luz, José Aurélio Medeiros da
Membros da banca: Luz, José Aurélio Medeiros da
Silveira, Marcus Alexandre de Carvalho Winitskowski da
Milhomem, Felipe de Orquiza
Palavras-chave: Separação magnética de minérios
Tratamento de minérios - ustulação
Minério de ferro
Data do documento: 2016
Referência: NEUPPMANN, Pedro Henrique. Separação magnética de ustulado de minério hematítico. 2016. 51 f. Monografia (Graduação em Engenharia de Minas) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2016.
Resumo: O presente trabalho consiste na avaliação do processo de ustulação redutora superficial de um minério de ferro hematítico, visando ao melhor desempenho na separação magnética. A transformação da hematita em magnetita é extremamente proveitosa para a concentração mineral, pois facilita a separação entre as fases minerais e viabiliza a utilização da separação magnética de baixo gradiente. É apresentada também uma breve revisão sobre a mineralogia dos minérios de ferro brasileiros e sobre os métodos de concentração mais utilizados no Brasil atualmente. Inicialmente foi realizada uma caracterização do minério e do coque, visando determinar a distribuição granulométrica dos produtos e a análise de teor para cada faixa de tamanho. O tempo de queima, temperatura de queima e percentagem de carvão adicionado foram analisadas em diversos níveis. Os dados foram analisados em seguida, sendo possível indicar qual o melhor resultado e analisar se a rota alternativa proposta possui melhor aproveitamento que a rota convencional. Todos os parâmetros ocasionaram um aumento da perda de massa, ou seja, a transformação de hematita em magnetita ocorreu e o melhor resultado foi obtido na temperatura de 750º, no tempo de 35 minutos e com 10% de carvão adicionado. Esses parâmetros aumentaram a recuperação mássica em 5,3% para o campo de 0,93 T e em 240,3% para o campo de 0,06 T. O magnetismo gerado pelo processo de ustulação é notado visualmente pela presença de um imã de mão. Os ensaios de separação magnética e a preparação das amostras foram realizados no “Laboratório de Tratamento de Minérios” do DEMIN – Departamento de Engenharia de Minas – enquanto os ensaios de ustulação foram realizados no “Laboratório de Metalografia e Tratamentos Térmicos” do DEMET – Departamento de Engenharia Metalúrgica, ambos da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP.
Resumo em outra língua: The present study consists in the evaluation of the process of magnetic roasting of a hematitic iron ore, aiming at the best performance in the magnetic separation. The transformation of hematite into magnetite is extremely useful for the mineral concentration, since facilitates the separation between the mineral phases and allows the use of low gradient magnetic separation. A brief review is presented on the mineralogy of Brazilian iron ore and on the most used concentration methods in Brazil today. Initially, a characterization of the ore and coke was carried out, aiming to determine the granulometric distribution of the products and the content analysis for each size range. The firing time, firing temperature and percentage of charcoal added were analyzed at several levels. The data were analyzed afterwards, being possible to indicate the best result and to analyze if the proposed route has better use than the conventional route. All the parameters caused an increase in loss of mass, the transformation of hematite into magnetite occurred and the best results was obtained at the temperature of 750º, in the time of 35 minutes and with 10% of coal added. These parameters increased the mass recovery by 5.3% for the field of 0.93 T and by 240.3% for the field of 0.06 T. The magnetism generated by the roasting process is visually noticed by the presence of a magnet of hand. The magnetic separation tests and the preparation of the samples were carried out in the "Laboratório de Tratamento de Minérios" of DEMIN – Departamento de Engenharia de Minas - while the roasting tests were carried out in the "Laboratório de Metalografia e Tratamentos Térmicos" of DEMET – Departamento de Engenharia Metalúrgica, both of the Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/454
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