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Título: Genocídio da juventude negra brasileira : um olhar crítico sobre o valor da vida.
Autor(es): Caitano, Simone Cristina
Orientador(es): Bertollo, Kathiuça
Membros da banca: Silva, Marlon Garcia da
Mascarenhas, Raquel Mota
Bertollo, Kathiuça
Palavras-chave: Formação sócio-histórica brasileira
Identidade racial
Negros
Estado
Homicídio
Data do documento: 2018
Referência: CAITANO, Simone Cristina. Genocídio da juventude negra brasileira : um olhar crítico sobre o valor da vida. 2018. 77 f. Monografia (Graduação em Serviço Social) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.
Resumo: Este trabalho tem como objetivo refletir acerca do genocídio da juventude negra brasileira a fim de potencializar o contexto da luta de classes no Brasil, a partir da perspectiva da classe trabalhadora. Neste cenário de barbárie, houve crescente avanço no número de assassinatos envolvendo a juventude negra brasileira, sendo vítima de uma espécie de matança generalizada. A partir do recorte analítico dos homicídios no Brasil, de jovens negros entre 15 e 29 anos de idade – do sexo masculino, pobres e, na maioria dos casos, de baixa escolaridade – a pesquisa se detém sobre a importância da contextualização deste debate nos diferentes espaços sociais, a concretização de medidas mais eficazes para o declive da violência racial e a desconstrução social do ‘genocídio da juventude negra’. Para tanto, ressalva que tais medidas, dentro da ordem do capital, não objetivam modificar a estrutura deste sistema. A real intenção é colocar-nos numa lógica contraditória e ineficaz de amenização e percepção ilusória de paziguamento das múltiplas expressões da Questão Social, contudo, na sociabilidade vigente, são extremamente necessárias para a sobrevivência dos jovens negros e da classe trabalhadora como um todo, que pode se revoltar, tomar consciência e organizar-se para requerer a liberdade e não a escravidão, rompendo com todos e quaisquer tipos de opressão, e assim materializar o que a classe dominante tanto teme: um mundo novo, uma sociedade emancipada, livre e igualitária. Mais do que estudos, a própria manifestação da realidade revela que o processo de escravidão, impregnado e enraizado significativamente na base deste modelo societário, afeta de forma desumana a população negra. Logo, o posicionamento do Estado quanto ao enfrentamento dessa problemática é seriamente questionado. A vida, colocada como qualidade de bem maior dos direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988, tem sido diariamente banalizada. Por este motivo há a reivindicação para a valorização desta.
Resumo em outra língua: This work aims to reflect on the genocide of Brazilian black youth in order to potentialize the context of the class struggle in Brazil, from the perspective of the working class. In this scenario of barbarism, there was a growing advance in the number of murders involving the Brazilian black youth, being the victim of a kind of generalized killing. Based on the analytical analysis of the homicides in Brazil, of young blacks between 15 and 29 years old - male, poor and, in most cases, low schooling - the research focuses on the importance of contextualizing this debate in the different social spaces, the implementation of more effective measures for the decline of racial violence and the social deconstruction of the 'genocide of black youth'. To that end, it should be noted that such measures, within the order of capital, do not aim to modify the structure of this system. The real intention is to put us in a contradictory and ineffective logic of softening and illusory perception of the multiple expressions of the Social Question, but in the current sociability they are extremely necessary for the survival of the young black and the working class as a whole, can revolt, become aware and organize to demand freedom and not slavery, breaking with all and any type of oppression, and thus materialize what the ruling class fears so much: a new world, an emancipated society, free and equal . More than studies, the very manifestation of reality reveals that the process of slavery, impregnated and deeply rooted in the basis of this societal model, inhumanly affects the black population. Therefore, the position of the State regarding the confrontation of this problem is seriously questioned. Life, placed as a greater quality of fundamental rights in the Federal Constitution of 1988, has been daily banalized. For this reason there is the claim for the appreciation of this.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1534
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