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Título: Frequência de disfunções do trato urinário em mulheres no climatério.
Autor(es): Gonçalves, Carolina Leroy
Orientador(es): Carrillo, Maria Ruth Gonçalves Gaede
Souza, Laura Alves Cota e
Membros da banca: Veloso, Vanja Maria
Santos, Ana Carolina da Silva
Carrillo, Maria Ruth Gonçalves Gaede
Souza, Laura Alves Cota e
Palavras-chave: Climatério
Incontinência urinária
Bexiga urinária hiperativa
Qualidade de vida
Data do documento: 2018
Referência: GONÇALVES, Carolina Leroy. Frequência de disfunções do trato urinário em mulheres no climatério. 2018. 62 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2018.
Resumo: O climatério tem sido associado ao aumento da frequência de distúrbios do trato urinário, que pode ser explicado pelas alterações hormonais decorrentes desta fase, além de aspectos fisiológicos e anatômicos da mulher, como adelgaçamento e enrijecimento da parede vaginal e atrofia do aparelho geniturinário, os quais levam à sintomas como disúria, urgência miccional, infecções e incontinência urinária. No entanto, os estudos nessa área ainda são escassos no Brasil. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de disfunções urinárias em mulheres climatéricas, com foco na ocorrência da incontinência urinária e suas associações, como a síndrome da bexiga hiperativa (SBH). Para isto, foram selecionadas 50 mulheres, participantes de grupos de yoga, na faixa etária de 40 a 65 anos, residentes do município de Ouro Preto, MG. Foram realizadas entrevistas através de questionários clínicos, além de coletas de sangue (dosagem dos hormônios folículo-estimulante – FSH; luteinizante – LH; e estradiol) para avaliação laboratorial e classificação nos estágios de envelhecimento reprodutivo. As variáveis categóricas foram comparadas estatisticamente pelo teste Qui Quadrado de Pearson, e médias pelo teste T de Student para amostras independentes, considerando um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que 44,0% das mulheres foram classificadas com incontinência urinária (IU); destas, 45,0% afirmaram histórico de parto vaginal, e 62,5% relataram uso de terapia hormonal (TH). Dentre as participantes em transição menopausal, 100% foram classificadas como incontinentes; e cerca de 60,0% das mulheres com IU tinham entre 45 e 54 anos, sendo esta uma relação significativa (p=0,039). Considerando situações que caracterizam IU, a ocorrência “antes de chegar ao banheiro” foi a mais frequente, e 44,0% relataram levantar pelo menos uma vez a noite para urinar, representando a noctúria. Quando considerados o escore geral, frequência urinária, urgência e urge-incontinência, o maior grau de incômodo foi observado em frequência urinária, com maior impacto na qualidade de vida (QV) na pós-menopausa. Os resultados apontam a necessidade de maior investigação dos fatores de risco, e a importância de tratamentos preventivos e adequados para minimizar as complicações e melhorar a QV, especialmente em mulheres climatéricas.
Resumo em outra língua: Climacteric was associated with the increased frequency of urinary tract disorders, which can be explained by hormonal changes at this stage, as well as the physiological and anatomical effects of the woman, such as the development and adaptation of the vaginal wall and atrophy of the genitourinary tract, the which are the symptoms of the disease, urinary urgency, infection and urinary incontinence. However, there are few studies in this area in Brazil. The objective of assessing the frequency of dysfunctions in women in relation to climatic conditions, with emphasis on urinary incontinence and associations, such as overactive bladder syndrome. For this, were selected 50 women, participants in yoga groups, aged 40-65 years, living in Ouro Preto, MG. They were collected through clinical questionnaires, as well as blood collection (follicle-stimulating hormone – FSH; luteinizing hormone – LH; and estradiol) for laboratory evaluation and classification in the reproductive breeding stages. The categorical variables were compared statistically by Pearson's Qui-Square test, and the Student's test T for independent samples, with a significance level of 5%. The results show that 44,0% of the women were classified with urinary incontinence (UI); of these, 45,0% report vaginal birth; and 62,5% reported using hormonal therapy (HT). 100,0% of menopausal transition participants were classified as incontinent; and about 60,0% of women with UI ranged from 45 to 54 years, with a significant influence (p=0,039). The occurrences that characterize UI, the occurrence of "before reaching the bathroom" were more frequent, and 44,0% were raised at least once a night to urinate, representing nocturia. When the general score, frequency, urgency and urgency-incontinence, the highest incidence was the time of incidence, with a greater impact on the quality of life (QL) in the postmenopausal period. The indicators point to a higher incidence of risk factors, and a series of preventive and appropriate treatments to minimize complications and improve QL, especially in climacteric women.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1514
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