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Título: Apatitas como termocronômetros : uma investigação acerca do resfriamento do Batólito Galiléia.
Autor(es): Teixeira, Lívia Paula Vaz
Orientador(es): Lana, Cristiano de Carvalho
Narduzzi, Francesco
Membros da banca: Lana, Cristiano de Carvalho
Cipriano, Ricardo Augusto Scholz
Martins, Lorena Cristina Dias
Palavras-chave: Geocronologia
Termocronologia
Orógeno Araçuaí - MG
Data do documento: 2018
Referência: TEIXEIRA, Lívia Paula Vaz. Apatitas como termocronômetros : uma investigação acerca do resfriamento do Batólito Galiléia. 2018. 63 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2018.
Resumo: Apatitas são minerais fosfáticos acessórios que ocorrem comumente em rochas ígneas e são importantes para estudos petro-cronológicos, pois incorporam em sua estrutura elementos radiogênicos como o urânio (U) e chumbo (Pb). A temperatura de fechamento do sistema U-Pb das apatitas (350 – 550°C) é menor do que a do zircão (750 – 900°C), o que permite estabelecer a duração de tempo intercorrido entre a colocação do magma granítico, sua cristalização para formar os plútons e batólitos, e o resfriamento desses últimos. Nesse sentido, grãos de apatitas provenientes dos granitóides pré-colisionais de crosta inferior (cerca de 30 km) do tipo Cordilheirano, pertencentes à supersuíte G1 do Orógeno Araçuaí, foram utilizados como ferramenta de investigação termocronológica do resfriamento do batólito Galiléia. Dados recentes de análises de U-Pb de alta precisão (LA-MC-ICP-MS) em zircões oriundos das mesmas rochas sugerem que a colocação dos magmas graníticos e a cristalização que formou o batólito na crosta profunda durou cerca de 50 Ma, entre 630 – 580 Ma. Essa idade magmática mais jovem, apesar de ser aquela que marca o fim do magmatismo granítico do Galiléia, se coloca entre os limites temporais das fases metamórficas colisionais do Orógeno Araçuaí (585 – 545 Ma). As novas análises em apatitas revelam idades de U-Pb em torno de 510 ± 26, 516 ± 23 e 532 ± 17 Ma. Portanto, as apatitas sugerem que o processo de resfriamento acabou ou junto com os processos metamórficos ou, talvez, tenha demorado mais. O conjunto desses resultados mostra, ainda, a possibilidade de batólitos graníticos de crosta média a inferior apresentarem uma história magmática e geotérmica muito maior (>>10 Ma) do que aquela antes encontrada usando como referência apenas os granitos de crosta superior e em contextos geológicos jovens. Outra questão levantada é a possível influência dos episódios metamórficos associados à evolução do Orógeno Araçuaí no sistema U-Pb das apatitas. Desta forma, ressalta-se a importante contribuição das análises realizadas para a melhor compreensão da história termal do batólito em questão.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1457
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